O verdadeiro cavalheiro é aquele que aplica as regras de comportamento com perfeito senso de oportunidade. Não é artificial e fingido quando ele exercita a gentileza e sabe que o primeiro teste para quem conhece as boas maneiras é tolerar as más.
Ele sabe ouvir com atenção, ainda que o assunto não interesse a ele. Não é exibido. Possui uma conversa leve, inteligente e bem-informada, e sabe dosar perfeitamente a seriedade, conforme a situação exigir. Consegue intercambiar assuntos como política, futebol e religião sem partir para a polêmica ou para a ignorância.
Normalmente, tem por hábito ceder o lugar aos idosos e às senhoras, assim como não se esquece de abrir-lhes a porta do carro. Numa calçada, caminha pelo lado do meio-fio, deixando o lado de dentro para elas.
Cultiva a discrição e nunca está presente em rodas de fofoca. Ao se oferecer para acompanhar uma mulher, não insiste se ela recusa. Não abusa da bebida, é pontual e adota o hábito de enviar flores com propriedade, sempre acompanhadas de um cartão discreto e amável.
O Cavalheirismo é precisamente uma forma delicada de mimar a mulher, com gestos sutis que lhes conferem valor... Sim, elas sabem abrir as portas, conseguem carregar pesos e sabem sentar muito bem sozinhas, mas quando um homem se preocupa com isso, poderá ser olhado com outros olhos.
Um comentário:
De fato, o cavalherismo é uma educação em extinção.
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